A pergunta mais freqüente que nos deparamos com alunos, universitários, formados em licenciatura é todas, menos a vontade de trabalhar na educação. Bem, os fatores podem ser os mais adversos. No entanto, como queremos a melhor educação do mundo para nossos filhos?
Percebemos, portanto, que queremos o melhor profissional, na melhor escola, na melhor empresa. No entanto, com o professor desmotivado, muitas vezes final de carreira triste, por ter que encarar a realidade de 30 anos de dedicação em sala de aula sem ter mudado nada, desorientado pela falta de incentivo entre outros nos faz refletir se realmente é oportuno enfrentar tanta dedicação.
Alguns educadores preferem acreditar que estamos enfrentando uma fase conturbada da história, outros esperam que os novatos sejam capazes de mudar esta realidade, a quem diga que a culpa é dos governantes, que ressalvo, foram eleitos por nós, ainda temos os que olham para o tempo sem pensar que não conseguimos voltá-lo. Os realistas olham para o passado e imaginam um futuro coerente e ao mesmo tempo justo.
Os pessimistas olham simplesmente olham e acabam caindo na covardia de suas justificativas infudandas. Mesmo assim, percebemos uma minoria, barulhenta, que observa os seus filhos, alunos, educandos e acreditam, apostando, de que teremos um Brasil desenvolvido, justo, menos desigual. Estes mesmos são parte de uma sociedade que prega o individualismo, mas que acima de tudo a oportunidade igual seja pra todos.
Assim, portanto, vamos repartir esta fatia. Esta com aplicações a todos. Para os pensadores e sem voz segue o medo. Suas palavras passam a não terem valor. Para os barulhentos fica o eco de que a sociedade pulsa como um coração formado por pessoas que não tem medo de si mesmas e da sociedade em que faz parte. Coragem por que você faz parte do conjunto de órgãos que constituem o corpo chamado de sociedade. Você é importante. Precisa ser valorizado como importante e insubistituível.